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... apenas abro as janelas do tempo e deixo o verbo falar...
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...poxa Brandão!
Brandão, dá um tempo! É você, o Ignácio. O Loyola, o Brandão! Que se entregava às sessões de cinema nas tardes de Araraquara. O bom de ser cronista desconhecido é que eu posso puxar a tua orelha e você não saberá nunca, posso reclamar à vontade que, estatisticamente, a chance de você me ler é remotíssima. Já não me bastassem trabalho, família e as coisas do cotidiano, fui me meter nessa encrenca que é escrever crônica. Culpa tua. Primeiro eu lia as tuas no Estadão e depoi
7 de jul. de 20183 min de leitura


pra comer rezando...
Desde o início de Antes que eu me esqueça venho convidando conhecidos, colegas e amigos a postarem escritos. Poesia. Fotografia. Crônicas. Fiquei surpreso com a quantidade de pessoas que escreve, a maioria seguida da observação mas não sei se é bom. Há muitos escritores por aí. José Saramago se tornou um aos quarenta anos. Decidiu se afastar da Conservadoria (se minha memória não me trai) e a escrever de forma séria. Escrever de forma séria leia-se viver de literatura; profi
4 de jul. de 20182 min de leitura


...é pra lá que eu vou.
Vou me mudar para o mundo da fantasia. Um mês. Não mais do que isso. Eu volto. Devo voltar. Ando avesso. O povo brasileiro, os clientes choramingões e a crise política na Itália; na Espanha. Há um tédio intrínseco nesta cidadela; onde A. J. Cronin começaria um de seus romances modernos narrando a difícil trajetória de um ativista disposto a mudar uma sociedade corrupta. Vou me mudar para o mundo mágico; não de repente. Tomo os patins de Fred Astaire emprestados e d
30 de jun. de 20183 min de leitura


Antes que eu me esqueça; Zurique, Zürich, Zurigo.
"Descobri que sei falar alemão depois de três Hendrick´s; doses não músicas. Foi o Kebab mais apimentado da minha vida. No dia seguinte, digamos, logo pela manhã, percebi que devo aprimorá-lo um pouco mais, especialmente o vocabulário sobre condimentos." - Zurique tem previsão de pólen. - Que doido! Pra que serve? Pra nada, pra saber que eu vou me foder ele respondeu. E caímos na gargalhada. Eu e o Libanori. Amigo aparece na vida da gente. É a empatia e não o tempo qu
23 de jun. de 20183 min de leitura


De Berlim a Elda.
A minha obsessão veio comigo do Brasil. Cheguei na Itália ciente de que a tentação seria conhecer inúmeras cidades, monumentos, pastas e vinhos; exasperadamente. Afinal, o que é conhecer uma cidade, um país? Não vou encarar essa aqui e agora. Optei por viajar somente nos finais de semana e feriados, levando uma vida próxima de um cidadão italiano durante a semana, entre expressos e Spritz. Participei de um concurso local de fotografia, das comemorações da Liberazione e d
16 de jun. de 20183 min de leitura


Milano a Livorno
Estava eu a adentrar ao tema quando me dei conta do entorno. Uma taça de vinho tinto, pão, azeite, robiola e `nduja di spilinga. Não vou falar dos queijos porque é só uma crônica e não um blog de culinária. Robiola eu descobri quando percebi um rapaz entrando com pressa no mercado, com pouco itens na cesta, e foi direto comprar Robiola . Essa determinação pelo item me chamou atenção. Comprei para experimentar. `nduja di splinga tem um nome muito louco. Veio como tempero
9 de jun. de 20184 min de leitura


Prima che dimentico, Bella Ciao!
A História encontra a história de cada homem. Quiseram ambas que estivesse aqui na Itália no dia da Liberazione, feriado nacional em que se comemora a liberação da Itália do regime nazifascista. Um partigiano foi o combatente italiano contra o regime nazifascista; um resistente civil. Depois do almoço saí ouvindo Bella Ciao no fone de ouvido. A música ficou famosa na série La casa de Papel , aliás na melhor cena de todas em que o Prof. e Berlim a cantam juntos. Não tem auto
2 de jun. de 20183 min de leitura


C'è un'Italia dentro di me.
Às nove badaladas do sino os goles de Montalcino se encarregavam ainda de dissipar a infusão que é chegar na Itália pela primeira vez. De Milão vim direto para Brescia, ainda ao Norte, ainda na Lombardia; onde escrevo. A estrada mostra um país moderno, apagaram-se os traços das cinzas e do sangue do solo. Chego na cidade. Colinas, a formação típica de ruelas, os monumentos antigos, as bicicletas e as lambretas desenham rapidamente uma típica cidade Italiana. Vielas e sacad
26 de mai. de 20183 min de leitura


JFK
Há tempo de plantar e tempo de colher. Tempo de voar e de tempo de ficar. Tempo de ler e tempo de escrever. Secas e cheias. ...
19 de mai. de 20183 min de leitura


- caldinho de Sururu?
Praia de Carneiros, Recife, Brasil, abril de 2018. Felipe e Renan descem logo pela manhã de barco, saídos de Rio Formoso, a cidade, pelo Rio Formoso, o rio, com seu barco puxando uma jangada. Espetinhos. Caldinhos do chef João: feijão e sururu. Skol e Itaipava a R$ 5.00. Três por R$ 12,00. Uma hora depois chegam na Praia de Guadalupe e ali param, proprietário deixou que ficássemos, só limpar tudo. Na outra margem já é Praia de Carneiros. Chegamos de barco, e logo vêm as moça
12 de mai. de 20183 min de leitura


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LollaPalooza, março de 2018. Alguns metros depois de passar pelo portão, do topo, vê-se uma multidão chegando aos palcos, descendo por...
5 de mai. de 20183 min de leitura


Educação, o mapa do tesouro.
Copio o texto que minha filha fez a partir de um mapa do tesouro; como lição da escola. Já cedi o espaço pro meu pai, agora o libero para a minha filha, 10. Copio tal qual, corrigidos erros como servio e paralizadas enquanto ela escrevia... "Era uma vez uma linda manhã, uma manhã de sorte, pois à noite Carlos iria receber seus chefes da empresa em que trabalha. Carlos era um velho rabugento com sessenta e um anos de idade, solteirão e miserável. Bom, resumindo ele é um tras
28 de abr. de 20183 min de leitura


A revisão que nunca foi feita...
A morte sempre interromperá. Formalmente o verbo interromper é transitivo direto. Eu o transformei de propósito em intransitivo. Eu...
21 de abr. de 20182 min de leitura


as cinzas da liberdade...
No meio do churrasco com o pessoal da faculdade, ou no fim? Não lembro exatamente. Já a tantas íamos tomando nosso refresco artesanal vindo da Fifties Beer (leia o manifesto deles) e mencionaram o recente cinquenta tons de liberdade. E pronto, a polêmica não cessa mais. Discussão tavernética. Ébria e sem fim que se dá em tavernas ou equivalentes. - Ele tem atitude. - Com aquele dinheiro conquista qualquer mulher do mundo. - Gostoso. - Tesudo. Vale a discussão porque n
14 de abr. de 20184 min de leitura


a flauta mágica...
Ao som da flauta eu desapareço; ao som dela eu me desintegro no espaço e como sopro de vento, leve, eu tomo o rumo das brisas incertas...
7 de abr. de 20183 min de leitura
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