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... apenas abro as janelas do tempo e deixo o verbo falar...
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Guia (pronuncie o "u") e outras divagações mal humoradas...
Sabe, é preciso ginga para ser escritor. É preciso jogo de cintura. Esses dias a Dani me perguntou numa quinta se eu não estava preocupado para escrever a crônica que seria postada no sábado. Respondi que a crônica seria escrita. A ideia viria. O texto sairia. Eu meio que aprendi que essa convicção me bastaria. Eu gostaria que o Brasil tivesse a mesma convicção de que seus filhos não mais morreriam pela negligência nas barragens, nos contêineres e redutos que serão explota
9 de fev. de 20192 min de leitura


no vento, na água, no youtube.
Bom dia! Que calor! Que foda tudo congelado em Chicago, wind city! Chicago é do caralho! É muito mais que Al caponte, é Buddy Guy, é tomar uma no Bub City, correr na beira do lago e até dar um rolê de barco pela cidade; mas não queria voltar lá com esse frio. Não ainda. Só pra deixar consignado que o tempo manda no homem; não o contrário. Olha só, estão avisando...alguém está nos avisando. É melhor montar a base logo em Marte que aqui o trem tá doido. Mas o tema não é este
2 de fev. de 20193 min de leitura


por aí
Na ducha no final do dia eu pensava no assunto da crônica. Nada além de água sobre a cabeça. É difícil criar estressado, depois de um dia de prazos, de problemas, de trabalho. Não há trabalho sem stress. Se não houver stress é diversão; não trabalho. Nunca vi problema no stress; o que te complica é quando ele se torna insano; sem pausas. Quando ele te pega na trepada; no filme; no sábado com a família. E não larga mais. Na verdade o que te fode é o orgulho que você tem de d
26 de jan. de 20192 min de leitura


...o rapa na Mole...
Tenho uma hora e quarenta e três minutos para escrever a crônica. Antes que a bateria acabe aqui na Praia da Armação, na Ilha da Magia. Não costumo demorar mais do que quarenta para o rascunho e alguns outros para revisão e maturação. Crônica jovem esta. Se fosse um vinho, não seria de guarda. De leitura ainda no verão. Ao longe e à vista minhas filhas brincam no rio Sangradouro que divisa para Matadeiro; eu sentado nas mesinhas do Alécio. Muitas baleias viraram azeite por
19 de jan. de 20192 min de leitura


o lagosta
Obrigado Orlando Faccini, colega de Faculdade, pela dica de o lagosta. Assisti. É perturbador. É Esse é o papel da arte, do cinema, da literatura, no caso o choque para a reflexão sobre os direitos e as liberdades individuais.
12 de jan. de 20193 min de leitura


memento mori
Voltei para a Canastra alguns bons anos depois. Logo que chegamos fomos conhecer o Capim Canastra (@capim.canastra), do Guilherme, filho do Eudes, que decidiu fazer queijo e não sossegou até ficar dos bão, do tipo que ganha prêmio internacional e tudo. Chegamos lá margeando a tromba d´água. Enquanto a chuva se acabava batíamos papo com o Eudes e experimentamos o queijo. Na volta atolei a moto, peguei trilha no meio do cafezal, tirei barro do para-lama umas três vezes, contei
5 de jan. de 20192 min de leitura


...paguem, pais, os teus pecados!
O slime foi inventado com o único propósito de aterrorizar os pais. Mais. Para que paguem, adultos, todas as suas travessuras grave e dolosamente cometidas quando crianças. Mais. É o melhor medidor de paciência dos pais e do limite que estamos dando às nossas crianças. Estávamos no Roper numa roda. Pais. Mães. Pães. Até que alguém, não lembro como, nem o contexto, mencionou essa palavra. Com ódio. Eu respirei aliviado. Não era então o único a ter declarado guerra a
29 de dez. de 20182 min de leitura


o aconchego e o mal do amor...
Vila Isabel. Rio de Janeiro. Encontro meus tios como sempre no aconchego. No letreiro aparece Bar do Aconchego. Na prática é o bar da...
22 de dez. de 20183 min de leitura


Octavio...pá!
Esta é a segunda crônica que escrevo do Aeroporto. A primeira foi sobre e do JFK. Desta vez estou em Viracopos e vou logo ali ao RJ resolver umas paradas. Cheguei com muita antecedência, deu tempo de almoçar hambúrguer à parmegiana, arroz integral e salada. Por R$ 27,90. Depois um café por R$ 8,00 aqui no Octavio. Isso porque escolhi o de São Paulo. Fosse o de Minas seria R$ 11,00. Chamam de microlotes. 27% é a porcentagem de quanto o café de Minas Gerais é melhor que o d
15 de dez. de 20183 min de leitura


Antes de que nos esqueçamos do Paraíso...
Hesitei. E, vacilante, escrevo. Hoje não me é possível escrever firme e resoluto. Quando decidi escrever crônicas fechei comigo que não queria falar mal de ninguém, que não seria instrumento de ódio ou críticas desnecessárias. O lado bom da vida. Mais da vida do que da morte. Mais o bem do que do mal. Reflexões cotidianas enquanto eu vivia. Mas nesta vida em que vivemos também vive a morte; as tragédias: quando algo inesperado e súbito inverte o caminho natural da vida. C
8 de dez. de 20183 min de leitura


para revisão
Quando o blog completou um ano decidi renovar contrato por mais um ano, ou seja até vinte de outubro de 2019. Mas é agora ao final do ano calendário que torno pública uma reflexão. As crônicas perderam força; muita força, engajamento para usar uma palavra atual. As redes sociais ocuparam o seu espaço. São mais radiantes. Ler sobre aspectos pessoais do cotidiano se tornou entendiante diante de fotos e comentários instantâneos. Dois fatores me animaram a prosseguir. Através
1 de dez. de 20182 min de leitura


a cadeira e o dentista
Reparem que eu não escrevi a cadeira do dentista. São duas coisas distintas. Uma é a cadeira e outra o dentista. Embora hoje as suas cadeiras sejam confortáveis e os dispositivos de cusparada estejam quase abolidos. Sempre foi nojento cuspir aquela baba toda para o lado. Quando você errava então... Mesmo com o papel amarrado sob o queixo e preso na roupa com um pequeno grampo. Babador foi o nome dado a essa gambiarra. Hoje o canudinho chupa toda a baba. Suga até catarro se vo
24 de nov. de 20182 min de leitura


...como eu poderia saber...?!
Como? Como eu poderia saber quando meu pai morreria, minhas filhas nasceriam e que a receita de pão falharia? Como? Que a minha vista seria de prédios e de montanhas, que o Morro Azul da adolescência sempre foi verde. Que eu jamais veria minha coleção de Comandos em Ação novamente e que a bola da infância, verde, branca e furada, sumiria depois de tanto rolar. Como? Que depois de jogar futebol, de quadra, de campo, de areia, eu jamais me machucaria e nunca seria
17 de nov. de 20182 min de leitura


azeda mesmo
Deixei o grupo do zap porque um de meus amigos me disse que eu já tinha causado muita confusão. Não deixei tipo você foi removido. Vim para cá para o blog e o silenciei por um tempo. Política foi o estopim. Nunca discutimos tanta política nesse grupo. Fazia tempo que o Brasil não discutia sobre Política com tanta empolgação, com tanto engajamento. Até o cidadão que já tem green card meteu o nariz e o manteve durante todas as eleições. Esses grupos de zap são o ambiente
9 de nov. de 20182 min de leitura


o vazamento
Querem conhecer alguém verdadeiramente? Deem a elas um vazamento. De água, de gás ou de informação, não importa. Basta observar com a pessoa se comporta diante de um vazamento e você saberá absolutamente tudo o que precisa. Tudo! Se a pessoa surta, se ela mete a marreta, quem ela chama, se ela chora. Se paralisa ou racionaliza. Quanto tempo ela leva para resolver. Um vazamento não é brincadeira. Ele nasce, já na origem, com um problema muito sério: onde? Exatamente on
3 de nov. de 20182 min de leitura
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